Formas de otimizar a preparação das encomendas

29 de dezembro de 2021

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A preparação da encomenda é um elemento-chave do desempenho do comerciante e desempenha um papel importante na melhoria da experiência do cliente. Um problema de disponibilidade de stock ou de armazenamento ineficaz no armazém pode aumentar rapidamente o tempo necessário para gerir a encomenda do cliente e aumentar o risco de erros (encomenda incompleta, erro de preparação, etc.).

 

Eis algumas boas práticas a implementar para tornar a fase de preparação da encomenda numa fase vantajosa e positiva tanto para o comerciante como para o cliente.

 

Optimize os seus itinerários

 

Se o armazém estiver organizado de forma a otimizar a circulação entre as prateleiras, os operadores demorarão menos tempo a circular do ponto A ao ponto B e poderão, assim, gerir mais encomendas.

 

Em função da disposição das prateleiras, o operador poupa tempo na recolha. Por exemplo, um armazenamento eficiente pode ser explicado por uma arrumação das referências de acordo com a sua classificação junto do cliente: se são muito, moderadamente ou pouco vendidas. Para otimizar o percurso, o operador deve poder aceder o mais rapidamente possível à referência pretendida. Se as prateleiras não forem automatizadas, o produto não deve estar demasiado alto, demasiado baixo ou demasiado fundo.

 

- O método ABC segue a lei de Pareto e indica que 20% das mercadorias em stock correspondem a 80% do valor total do stock. Quanto mais as mercadorias são solicitadas pelo cliente, mais próximas devem estar do operador quando armazenadas no armazém.

 

Isto reduz a carga de trabalho do operador. Esta organização permite-lhe também ganhar liberdade, uma vez que evitará cruzar-se com os seus colegas com demasiada frequência e limitará os riscos de acidentes de trabalho. Mais uma vez, é a análise dos produtos vendidos que determinará o itinerário do trabalhador, para que este não se encontre numa zona de preparação lotada, tendo de esperar para aceder ao produto que procura.

 

Finalmente, para otimizar o seu percurso, é importante que o operador passe a mercadoria pela ordem correcta. Por exemplo, primeiro as mercadorias mais pesadas, ou os géneros alimentícios, depois os produtos tóxicos, mas nunca durante o mesmo percurso para evitar o risco de espoliação do produto.

 

Melhorar o picking

 

Para limitar o número de viagens e torná-las relevantes, os métodos de seleção podem ajudar o operador.

 

- Método Pick to Light: cada prateleira está equipada com etiquetas luminosas para ajudar o operador a encontrar o produto. Gerido através de um WMS, o sensor desliga-se quando o operador informa o software de que a quantidade certa de produto foi recolhida.

 

Melhoria das áreas de trabalho

 

Mais uma vez, para melhorar as condições de trabalho do operador e torná-lo produtivo, os carrinhos de recolha e o mobiliário de preparação das encomendas devem ser perfeitamente escolhidos.

 

Para facilitar a ordenação e o picking, pode ser utilizado o método de ordenação por desagregação. Este método funciona quando as encomendas são compostas por várias referências e não por um único produto.

 

O método consiste em selecionar vários SKUs para várias encomendas à medida que se deslocam entre as prateleiras antes de regressarem à área de recolha. Aí, o operador separa a mercadoria, dividindo-a em caixas, cada uma das quais corresponde a uma encomenda. Quando cada caixa corresponde a uma encomenda completa, tudo o que resta fazer é embalá-las para expedição.

 

As caixas devem ser adaptadas à dimensão das referências e em número suficiente para que o operador possa colocar nelas tudo o que pode retirar numa única volta de recolha.

 

Poderá ser interessante integrar a tecnologia Pick to Light nesta forma de trabalhar, de modo a permitir que o operador se desloque entre as prateleiras com o armário de rebentamento, de modo a que um sinal luminoso lhe indique onde deve fazer o picking e em que compartimento deve depositar a referência.

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O passo mais importante no processo de otimização da recolha de encomendas é saber exatamente quais as referências com maior volume de negócios. É também necessário garantir que o order picker trabalha nas melhores condições, de acordo com as características das mercadorias manuseadas.

 

A utilização de uma ferramenta WMS deve então ser considerada para centralizar as encomendas recebidas, gerir as vagas de picking e informar todos os actores da cadeia de abastecimento, incluindo o cliente, sobre o progresso da preparação da encomenda.

 

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